Comissão visa criar reservas marinhas com 3 vezes o tamanho da França.
Ambientalistas criticaram resultado; grupo volta a se reunir em 2013.
Um acordo que estava sendo construído entre 250 delegados de 24 países
mais a União Europeia, para a criação de grandes áreas de proteção
ambiental nos mares da Antártica, terminou sem resultado nesta
quinta-feira (1º), segundo informam as agências internacionais.Os representantes dos países, que integram a Comissão para a Conservação dos Recursos Marinhos da Antártica (CCAMLR, na sigla em inglês), decidiram que o grupo volta a se reunir na Alemanha somente no próximo ano, em julho de 2013.
Eles participavam há duas semanas de uma conferência da CCAMLR na Tasmânia, Austrália, para decidir sobre a criação das áreas de proteção ambiental.
Pinguins imperadores na Antártica (Foto: Divulgação/U.S. Antarctic Program/National Science Foundation)
Organizações ambientais, como o WWF, demonstraram preocupação com a falta de consenso sobre a criação das reservas.
Uma das propostas defendidas pelos Estados Unidos, pela Nova Zelândia e
por outros países era criar duas áreas de proteção ambiental: uma de
cerca de 1,6 milhão de km² e outra de 1,9 milhão de km², em dois pontos
nos mares da Antártica.
Se fossem criadas, as reservas iriam garantir a proteção de animais
como baleias e pinguins em uma região equivalente a três vezes o tamanho
da França, informa a britânica BBC.
O fracasso em chegar a um acordo foi creditado principalmente à atuação dos delegados da Rússia, da China e da Ucrânia, de acordo com os ambientalistas. "Estamos desapontados", disse à imprensa internacional o representante da ONG Aliança para o Oceano Antártico, Steve Campbell.
Robô submarino usado para pesquisa marinha na Antártica (Foto: Divisão Antártica Australiana/Reuters |
O fracasso em chegar a um acordo foi creditado principalmente à atuação dos delegados da Rússia, da China e da Ucrânia, de acordo com os ambientalistas. "Estamos desapontados", disse à imprensa internacional o representante da ONG Aliança para o Oceano Antártico, Steve Campbell.
Fonte: g1.globo
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