terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sensor na cabeça de elefantes-marinhos é usado em estudo do mar

Aparelho registra características das águas no fundo do oceano.
Cientistas querem melhorar previsões climáticas com projeto.

Cientistas colocaram aparelho na cabeça de elefantes-marinhos (Foto: REUTERS/Mark Hindell/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Handou)Cientistas colocaram aparelho na cabeça de elefantes-marinhos (Foto: REUTERS/Mark Hindell/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)
Cientistas australianos acoplaram sensores na testa de elefantes-marinhos como uma maneira de estudar regiões remotas do oceano. O aparelho registra as características da água e do solo nos pontos pelos quais o animal passa, e os dados são enviados para os laboratórios em terra.

Os animais usados na pesquisa são nativos da Antártica e nadam profundamente no oceano. Segundo os especialistas, o elefante-marinho mergulha a profundidades de até 1,8 km para buscar comida. Colocar o aparelho na testa dos foi a melhor forma encontrada para estudar águas tão profundas, principalmente no inverno.

“Os elefantes-marinhos foram a uma região do mar que nenhum navio jamais alcançaria”, afirmou Guy Williams, do Centro Cooperativo de Pesquisas de Clima e Ecossistemas da Antártica, no estado australiano da Tasmânia.

Segundo os pesquisadores, as propriedades das águas do fundo do oceano na costa da Antártica evidenciam tendências no clima global para os anos seguintes. Eles acreditam que, com o estudo, seja possível prever melhor os efeitos da mudança climática.

Elefante-marinho com sensor na cabeça (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)Elefante-marinho com sensor na cabeça (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)
Elefantes-marinhos mergulham a mais de 1 km de profundidade (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)Elefantes-marinhos mergulham a mais de 1 km de profundidade (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)
fonte: g1.globo.com


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