terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Equipe da BBC flagra morcego-vampiro atacando pinguim

Documentaristas da BBC filmaram morcegos-vampiros atacando filhotes de pinguins da espécie Humboldt.

A equipe viajou para a periferia do deserto de Atacama, no sul do Peru, para registrar como os pinguins interagem com outras espécies.

Apesar de relatos sobre ataques de morcegos a pinguins, o comportamento nunca havia sido registrado antes.

As extraordinárias imagens fazem parte de uma série da BBC One.

Os pinguins da raça Humboldt caçam peixes no litoral da América do Sul. Seu nome é uma homenagem ao naturalista alemão Alexander von Humboldt.

A equipe de produção foi inicialmente atraída para o local pela a abundante vida selvagem e estava especialmente interessada na sobrevivência dos pinguins, que lutam contra uma colônia vizinha de 20.000 leões marinhos.

Embora haja testemunhas de ataques de morcegos vampiros a leões marinhos, esta foi a primeira vez que flagraram a investida a filhotes de pinguins.

fonte: http://noticias.uol.com.br

'Resultado da Rio+20 podia estar em papel higiênico', diz chefe da Eco-92

JULIANA DAL PIVA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO



Partes do relatório final da conferência Rio+20, realizada pela ONU em junho no Rio, foram tão fracas que poderiam ter sido impressas "em papbel higiênico".
A avaliação foi feita ontem pelo canadense Maurice Strong, 75, secretário-geral da Eco-92, conferência sobre ambiente, também da ONU, realizada na cidade há 20 anos. A Eco-92 acabou se tornando um marco dos encontros ambientais globais.

"A parte oficial dos governos [na Rio+20] foi muito fraca, decepcionante. Por outro lado, a sociedade civil foi muito útil, com cerca de 50 mil pessoas presentes. Mas, para deixar as coisas claras, eu acho que o relatório final podia até ser impresso em papel higiênico", disse.


Wallace Teixeira - 15.jun.2012/Fotoarena
O canadense Maurice Strong durante a conferência Rio+20
O canadense Maurice Strong durante a conferência Rio+20
Em entrevista após palestra no Conselho Empresarial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Strong disse que, no relatório final, governos chegaram até mesmo a voltar atrás em pontos que já haviam sido definidos nas reuniões preparatórias.

"Infelizmente, em alguns momentos, a Rio+20 não esteve nem perto de ser discutida da maneira como ocorreu em 1992", queixou-se.
Para Strong, os governantes mundiais estavam -e ainda estão- mais preocupados com suas crises internas.

Durante a palestra, o ativista elogiou os esforços brasileiros no combate às mudanças climáticas e citou o investimento na produção de etanol como exemplo.

Apesar dos fracos resultados da Rio+20, avalia Strong, a cidade se tornou a capital mundial do ambiente e da sustentabilidade.

O secretário-geral da Eco-92 disse ainda que pensa em instalar na cidade a sede da Earth Council Alliance, entidade criada por ele há 20 anos, que busca pressionar os governos a respeito de questões climáticas.

Mas seu maior esforço atual, disse, é para que Brasil e China se aproximem e façam parcerias sustentáveis.

Em sua opinião, por terem economias complementares, os dois países podem criar para o mundo um novo conceito de sustentabilidade.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

Japão vai manter a "tradição" da pesca de baleias, diz ministro

Navio japonês Yushin Maru captura baleia no oceano Antártico; manutenção da prática foi defendida pelo atual ministro da Agricultura e da Pesca do país por se tratar uma "tradição japonesa"
Navio japonês Yushin Maru captura baleia no oceano Antártico; manutenção da prática foi defendida pelo atual ministro da Agricultura e da Pesca do país por se tratar uma "tradição japonesa"


O Japão não pretende interromper a pesca das baleias, uma atividade "que faz parte da cultura" do país, afirmou nesta terça-feira (26) Yoshimasa Hayashi, ministro da Agricultura e da Pesca, enquanto diversos incidentes recentemente opuseram pescadores japoneses e defensores dos animais.

"É cultural e uma longa tradição histórica. O Japão é uma ilha e pescar boas proteínas do oceano é importante para nossa alimentação. É muito importante para asegurança alimentar", disse à AFP.

Quando perguntado se o Japão poderia vislumbrar o fim desta prática, muito criticada por diversos países, Yoshimasa Hayashi respondeu: "Acredito que não".

"Eu venho de Shimonoseki", lembra, evocando a cidade portuária do oeste do país, de onde partem muitos baleeiros japoneses para a pesca anual na Antártica.

"Nós nunca dissemos que todo mundo devia comer baleia. Porque não podemos ao menos estar de acordo em nosso desacordo? Nós temos este hábito e vocês não", argumentou o ministro.

Para Hayashi, as críticas internacionais contra o Japão "são ataques culturais, preconceitos contra a cultura nipônica".

"Em alguns países come-se cachorro, na Coreia, por exemplo; na Austrália, come-se canguru. Nós não comemos estes animais, mas não pedimos para que estes países deixem de fazê-lo porque entendemos que isso faz parte de suas culturas. Então eu peço: 'Por favor, entendam a nossa'."

Sobre a Comissão Internacional da Baleia, a posição do Japão "nunca mudou". "É por isso que eu não acredito que o Japão vai proibir a pesca de baleias", explicou.

Os baleeiros japoneses e os barcos da associação ambientalista Sea Shepherd se chocaram novamente na Antártida. Um acusa o outro de ter começado a agressão.

O Japão caça baleias em virtude de uma tolerância da Comissão Internacional da Baleia para a pesca com fins de pesquisa, ainda que a carne destes animais termine nos açougues. O organismo internacional condena qualquer pesca de baleia para fins comerciais.

fonte: http://noticias.uol.com.br/

Protocolo de biodiversidade deve ser ratificado por pelo menos 50 países até 2014, diz ONU


Até o ano que vem, pelo menos 50 países terão assinado o Protocolo de Nagoia, segundo a expectativa do secretário executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB), Bráulio Dias. Ele informou hoje (26), em Brasília, que o acordo já foi aprovado e homologado pelas autoridades de pelo menos 14 países.
De acordo com ele, os negociadores de mais quatro economias também sinalizaram que vão assinar o tratado internacional quando o número mínimo de nações (50) tiver ratificado o documento. O protocolo regulamenta o uso e garante os direitos aos benefícios produzidos a partir dos recursos genéticos.
"A União Europeia está bastante avançada", disse Dias. Em setembro do ano passado, as autoridades do bloco concluíram um estudo de avaliação de impactos do Protocolo de Nagoia sobre o marco legal e a economia europeia que apontou resultados positivos recomendando que o bloco avance na ratificação. "No momento, os europeus estão discutindo, no Parlamento, um marco legal supranacional para toda a União Europeia e todos os países [do bloco] já iniciaram processos internos", acrescentou.
Entre os países que já ratificaram o protocolo estão as nações consideradas megadiversas como o México, a Índia, a África do Sul e a Etiópia. Segundo Dias, as autoridades da Indonésia também estão concluindo os debates.
Bráulio Dias adiantou que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vai encaminhar uma orientação a todos os países signatários para que priorizem essas discussões. A intenção do dirigente da CDB é que, durante a reunião da convenção, marcada para o ano que vem, na Coreia, os termos do tratado comecem a ser negociados por essas autoridades para balizar as leis nacionais.
"É importante que o Brasil sinalize ao mundo que está ratificando esse protocolo", disse, ao destacar que o Brasil é um dos países que mais avançaram nas discussões sobre o tema. "Os detalhes [do Protocolo de Nagoia] vão ser negociados por quem ratificar [o acordo]. Quem não ratificar vai ficar de fora e vai ser obrigado a seguir as regras do protocolo. Ou seja, se o Brasil quiser ter acesso biogenético ao café da Etiópia vai ter que solicitar a permissão desses países que vão exigir um acerto de repartição", acrescentou.
As normas que regem o uso e repartição desses bens podem significar uma alavanca para determinados setores, desde que os governos estabeleçam critérios de distribuição de recursos financeiros com base na produção de itens fabricados a partir dessas matérias-primas.
Para se ter uma ideia do que esses números podem representar, nos Estados Unidos a indústria farmacêutica movimenta cerca de US$ 880 bilhões anuais. Pelo menos 70% dos medicamentos comercializados por esse segmento para o tratamento de câncer, por exemplo, são produzidos com base em recursos genéticos. Isso poderia significar um retorno financeiro para as comunidades tradicionais que detêm essas matérias-primas.
fonte: http://noticias.uol.com.br

EUA fazem resgate recorde de tartarugas afetadas pela água gelada

Crowe está entre o número recorde de tartarugas marinhas resgatadas atordoadas pela água gelada dos Estados Unidos Foto: Reuters
Crowe está entre o número recorde de tartarugas marinhas resgatadas atordoadas pela água gelada dos Estados Unidos
Foto: Reuters
Um veterinário perfurou com uma seringa o casco e o pescoço enrrugado de uma tartaruga marinha ameaçada chamada Crowe um dia dia dessa semana no Aquário da Carolina do Sul e sugou um sangue vermelho escuro para testar se o animal estava pronto para ser levado de volta à natureza.
Crowe está entre o número recorde de tartarugas marinhas resgatadas atordoadas pela água gelada no nordeste dos Estados Unidos no final do último outono do Hemisfério Norte.
Apesar de semanas de antibióticos, injeções de vitaminas e fluidos, um raio-x revelou que Crowe tinha inchaço nas articulações de suas nadadeiras e ainda não estava pronta para ser solta. A tartaruga-de-kemp é a espécie mais ameaçada, de acordo com o Serviço de Vida Marinha dos Estados Unidos.
Esforços similares estão acontecendo em 17 aquários, instalações marítimas e laboratórios de New England à Flórida desde que tartarugas foram vítimas de águas frias em lugares que deveriam ter água quente.
As tartarugas, algumas com perda de peso e pneumonia, inicialmente foram trazidas para o Aquário de New England, em Boston, como parte de um resgate de tartarugas sem precedentes pela instituição.
Mas o hospital de tartarugas do aquário pode abrigar até 70 animais e rapidamente ficou lotado, afirmou a gerente do departamento de resgate e bióloga sênior, Connie Merigo.
O aquário ficou com as tartarugas que estavam em estado crítico e transferiu 139 outras por meio de vans e aviões particulares para várias instituições da costa leste dos EUA, disse ela.

fonte: Terra

Sensor na cabeça de elefantes-marinhos é usado em estudo do mar

Aparelho registra características das águas no fundo do oceano.
Cientistas querem melhorar previsões climáticas com projeto.

Cientistas colocaram aparelho na cabeça de elefantes-marinhos (Foto: REUTERS/Mark Hindell/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Handou)Cientistas colocaram aparelho na cabeça de elefantes-marinhos (Foto: REUTERS/Mark Hindell/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)
Cientistas australianos acoplaram sensores na testa de elefantes-marinhos como uma maneira de estudar regiões remotas do oceano. O aparelho registra as características da água e do solo nos pontos pelos quais o animal passa, e os dados são enviados para os laboratórios em terra.

Os animais usados na pesquisa são nativos da Antártica e nadam profundamente no oceano. Segundo os especialistas, o elefante-marinho mergulha a profundidades de até 1,8 km para buscar comida. Colocar o aparelho na testa dos foi a melhor forma encontrada para estudar águas tão profundas, principalmente no inverno.

“Os elefantes-marinhos foram a uma região do mar que nenhum navio jamais alcançaria”, afirmou Guy Williams, do Centro Cooperativo de Pesquisas de Clima e Ecossistemas da Antártica, no estado australiano da Tasmânia.

Segundo os pesquisadores, as propriedades das águas do fundo do oceano na costa da Antártica evidenciam tendências no clima global para os anos seguintes. Eles acreditam que, com o estudo, seja possível prever melhor os efeitos da mudança climática.

Elefante-marinho com sensor na cabeça (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)Elefante-marinho com sensor na cabeça (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)
Elefantes-marinhos mergulham a mais de 1 km de profundidade (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)Elefantes-marinhos mergulham a mais de 1 km de profundidade (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)
fonte: g1.globo.com


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Aprendendo a REUTILIZAR


               



1. Vaso de “Cristal” feito de Pet

A dica é fazer um vaso de garrafa plástica, com um acabamento que lembra um vaso de cristal, mas com a vantagem de ser inquebrável, sem custo algum e que ainda pode ser reciclado posteriormente


2. Saiba como fazer estojos reaproveitando garrafas PET

                        

É aplicável em dois tipos de produção: porta-treco ou estojo para canetas e lápis. Para o portas-treco serão necessárias duas garrafas, que podem ser de dois litros, mas para o estojo, que necessitará apenas de uma garrafa, é melhor que seja uma de 600ml.

O primeiro passo consiste na higienização. Portanto, lave bem as garrafas e deixe-as secando. Feito isso, meça três centímetros acima do fundo da garrafa e corte. Isso deve ser feito para o porta-treco e também para o estojo. A diferença é que para o primeiro, serão usados os fundos de duas garrafas iguais, cortados na mesma medida. Para o segundo será usado o fundo com três centímetros de uma garrafa e o corpo, com somente o gargalo cortado de outra. Para entender melhor os cortes, veja as imagens na galeria de fotos.

Depois que as garrafas estiverem cortadas é necessário fixar o zíper. Para isso existem duas opções: ele pode ser colado do lado de fora da garrafa ou pode ser costurado, dessa maneira ele terá maior durabilidade. Para fazer a costura é preciso fazer a sequência de furos na garrafa, que será por onde a linha passará. Portanto, esquente uma agulha e fure o plástico, costurando cada uma das partes do zíper em um dos pedaços da garrafa e o trabalho está finalizado.

É possível pintar ou escrever no plástico para personalizá-lo, mas isso varia de acordo com o gosto de quem irá utilizar o estojo e o porta-treco.

3. Aprenda a fazer enfeites de coruja reaproveitando garrafas PET



Os materiais necessários são:
- 1 garrafa de coca-cola;
- Tesoura;
- Tinta acrílica;
- Caneta marcador para CD.
Como em todos os artesanatos com materiais reaproveitados é preciso cuidar da higienização, antes de fazer qualquer outra coisa. Por isso, lave e seque bem a garrafa. Feito isso, é necessário marcar três pontos específicos em que ela será cortada e dividida.
A primeira marcação deve ser feita a, aproximadamente, dois dedos da tampa. Este pedaço será descartado, conforme mostra a imagem na galeria. A seguir, faça uma divisória de quatro dedos, colocando a marcação logo abaixo do ponto em que a garrafa tem a parte mais grossa de seu corpo. Este pedaço deve ser cortado e guardado para uso posterior.
Para finalizar o corte da garrafa, meça quatro dedos a partir do fundo e faça um novo corte. As duas partes utilizadas serão o fundo, que servirá como a cabeça da coruja, e o segundo corte da sequência, que funcionará como o corpo do animal.
Essas partes devem se encaixar. Caso isso não aconteça, utilize cola quente para mantê-las unidas. Lembrando que, quanto melhor se encaixarem, mais uniforme será o visual da coruja.
Com o formato feito, basta pintar a cara e o corpo da coruja, conforme o exemplo mostrado na galeria. Procure fazer os cortes bem retos para facilitar o equilíbrio dos enfeites em superfícies diversas.






4.Pneus resignificados viram estilosas poltronas.

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5. Vidros de conservas que seriam descartados fizeram este cantinho ficar mais bonito.

            


6. Vasos de plantas com galões vencidos


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Instituto nacional dos mares sai até o fim do 1º semestre, diz secretário


Informação foi divulgada ao G1 por Carlos Nobre, do Ministério da Ciência.
Cidades do litoral e Brasília terão sedes; investimento é de R$ 150 milhões.

O projeto de criar no Brasil o primeiro centro nacional voltado à oceanografia deve sair do papel até o fim do primeiro semestre deste ano, de acordo com Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI).

O climatologista disse ao G1, na última semana, que a proposta, apresentada no ano passado, tramita atualmente por ministérios, como o da Casa Civil. “É uma questão de semanas ou de alguns meses. Já está na fase final”, disse.

O novo instituto dos mares deve receber investimento de R$ 150 milhões nos primeiros quatro anos, montante que será destinado à construção das novas instalações e também para operacionalização dos centros.

Nobre explica que o novo órgão de pesquisa – que funcionará de forma parecida com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe -- terá sedes espalhadas pelo litoral brasileiro, mas sua sede principal ficará em Brasília. Ele não especificou quantas unidades seriam, nem quais cidades receberiam um dos centros.

“O Brasil ainda não tem um órgão nacional de pesquisas oceânicas, sendo que elas ficam concentradas apenas no sistema universitário. A intenção é que o centro coordene o que já é feito dentro das universidades”.


Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI (Foto: Eduardo Cesar/Fapesp)

Apoio de navios


Com foco no Oceano Atlântico Sul, a nova instituição poderá contar com a atual frota de navios oceanográficos que são utilizados pela Marinha e por outras universidades.

Entre eles estão as duas embarcações que auxiliam as operações cientificas e militares do Brasil na Antártica – os navios Almirante Maximiano e Ary Rongel – além do Alpha Crucis, que entrou em operação no ano passado e foi adquirido por US$ 11 milhões em parceria da Universidade de São Paulo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).


Navio Alpha Crucis atracado no Porto de Santos em 2012 (Foto: Mariane Rossi/G1)

Pesquisas já desenvolvidas


O novo centro deverá concentrar diferentes áreas de investigação científica. Dados sobre o impacto da exploração do petróleo das camadas de pré-sal no oceano, por exemplo, deverão ser trabalhados por cientistas envolvidos com o novo órgão.

Além disso, também serão priorizadas informações sobre a perda de recifes de corais no país, um fenômeno que tem sido estudado e assusta os cientistas devido à sua velocidade.

De acordo com uma pesquisa, nos últimos 50 anos o país perdeu cerca de 80% desse ecossistema devido à extração e à poluição doméstica e industrial. O restante existente está ameaçado pelos efeitos das mudanças climáticas.

Outro foco importante será buscar mais detalhes sobre a meiofauna, um ecossistema formado por organismos menores que um milímetro que vivem no ambiente marinho.

Impossíveis de serem vistos a olho nu e inofensivos a humanos, eles podem ser grandes colaboradores na manutenção da qualidade da água e na indicação de problemas ambientais, como a poluição de ambientes marinhos.

Nasa divulga imagens que mostram efeitos do degelo no Alasca

Projeto 'Climate 365' busca explica de forma simples o aquecimento global.
Efeitos como elevação do nível do mar estão ligados à mudança climática

À esquerda, imagem de 1941 mostra a geleira de Muir, no Alasca; à direita, foto no mesmo local, em 2004, mostra como o derretimento afetou a geleira (Foto: Divulgação/National Snow and Ice Data Center)À esquerda, imagem de 1941 mostra a geleira de Muir, no Alasca; à direita, foto no mesmo local, em 2004, aponta como o derretimento modificou a geleira (Foto: Divulgação/National Snow and Ice Data Center/Nasa)
A agência espacial americana (Nasa) lançou um projeto para divulgar informações sobre os efeitos das mudanças climáticas no mundo. Chamado "Climate 365", o programa inclui um site, um perfil de Facebook e montagens com fotos atuais e antigas. A ideia é explicar de forma simples as causas do degelo em regiões do Ártico, o aumento do nível do mar devido ao derretimento e efeitos do aquecimento global na Antártica, entre outros fenômenos.

Em uma montagem, a Nasa apresenta duas fotos da geleira de Muir, no Alasca, com uma diferença de 63 anos: uma imagem é de 13 de agosto de 1941 e a outra, de 31 de agosto de 2004.

É visível como o tamanho da geleira diminuiu - onde antes havia neve, agora há um rio, e as montanhas estão muito mais expostas do que anteriormente.

"Este par de imagens em particular mostra o recuo contínuo da geleira e sua redução na segunda metade do século 20. De 1941 a 2004, a parte frontal da geleira retrocedeu cerca de 11 km, enquanto sua espessura diminuiu mais de 800 metros", afirmou a Nasa, atribuindo os dados ao Centro Nacional de Dados Sobre Neve e Gelo dos EUA.

A agência americana afirma que imagens e dados de satélite obtidos a partir de 1970 estão "dando um quadro das mudanças no gelo em locais como Alasca, Groenlândia e Antártica", onde a "perda de áreas congeladas está contribuindo para a elevação do nível dos mares em escala global".

Mapa preparado pela Nasa movimentação do gelo no interior da Antártica (Foto: Divulgação/Nasa)Mapa preparado pela Nasa movimentação do gelo no interior da Antártica (Foto: Divulgação/Nasa)


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Dengue

A Dengue no Brasil

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Gráfico elaborado com informações da planilha de Casos Notificados de Dengue no Brasil (1997-2007). Fonte: SESs/UF – atualizado em 31/10/2007

O Brasil tem projetos em andamento para tentar erradicar a doença e segundo dados esta havendo uma queda no numero de casos.
A cidade de Santos-SP passou por uma epidemia de dengue em 2010. Só o Hospital Ana Costa registrou mais de 173 casos entre 11 de Janeiro e 1° de março e sete mortos entre os casos em investigação quatro deles apresentaram características típicas da forma mais agressiva da doença chamada de dengue hemorrágica.
Fonte: Folha Online (S. Paulo Agora, 04/03/2010)
Em Fevereiro/2013 foram divulgados dados da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro que indicam que foram identificados 15.855 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro. Nesse período, nenhum óbito foi registrado.


Mais o que nos realmente sabemos sobre a Dengue? Será que o é mostrado na Tv é realmente tudo que precisamos saber?

A transmissão ocorre através de um mosquito que vivem em água parada, caixa d água aberta, etc.

Sintomas

1.Febre alta
2.Manchas no corpo
3.Dores musculares

Mais será que isso é tudo que realmente precisamos saber? E sobre a dengue hemorrágica, poucas pessoas sabem sobre essa forma mais agressiva da doença que segundo o jornal Folha Online está matando muitas pessoas na baixada.
Primeiro de tudo, a dengue é causado por uma bactéria, vírus ou protozoário?
A resposta é vírus, a dengue é uma doença infecciosa aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida pelo mosquito chamado de Aedes aegypti.
Então quer dizer que se eu for picado por um mosquito Aedes aegyptinecessariamente vou estar infectado? Não, para o mosquito transmitir a doença ele também precisa estar infectado pelo vírus.
Como a dengue é causada por um vírus e o mesmo tem DNA, pode sofrer mutações e é isso mesmo o que aconteceu. Atualmente existem 4 sorotipos do vírus causador da doença: DEN-1, DEN-2, DEN-3, DEN-4
Mas até 2010 apenas os 3 primeiros já foram encontrados no Brasil, o quarto tipo só foi identificado na Costa Rica. Porem em 2010 o vírus do tipo 4 (DEN-4) foi encontrado no Brasil. Segundo dados indicam que esse tipo de vírus já representa 4% das contaminações por dengue
A dengue pode aparecer de 4 formas:

•Infecção inaparente
•Dengue Clássica
•Dengue Hemorrágica
•Síndrome de choque da dengue

Infecção inaparente: Nesse caso a pessoa esta infectada pelo vírus mais não apresenta sintomas, acredita-se que a cada 10 pessoas infectadas apenas 2 ou 3 apresente sintomas.
Dengue Clássica: Essa é a forma mais conhecida da dengue que se assemelha a uma gripe, nesse caso os sintomas aparecem de uma hora para outra. A pessoa infectada pelo vírus apresenta: Dores de cabeça, Febre (39° e 40°C), Dor Muscular, Enjôo, Indisposição, vômitos e principalmente nas crianças manchas vermelhas pelo corpo.
Dengue Hemorrágica: Essa é uma das formas mais agressivas da doença, inicialmente pode parecer com a dengue clássica mais depois do terceiro ou quarto dia começa a causar alterações na coagulação sanguínea. O avanço da doença começa a causar hemorragias devido a pequenos sangramentos nos vasos da pele e nos órgãos internos. Essa forma doença pode causar sangramentos nasais, gastrointestinais, gengivais ou até uterinas.

Se não for tratado com urgência pode levar o individuo infectado a morte.
Síndrome de choque da dengue: Alem de ser a forma mais agressiva da doença presente no Brasil é também a menos conhecida de todas.

A pessoa infectada apresenta grande queda de pressão arterial, palidez, inquietação e perde de consciência.Essa forma da doença apresenta varia complicações: alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. As principais manifestações neurológicas são: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade, psicose, demência, amnésias, paralisias e sinais de meningite. Pode levar o individuo a morte se não for tratada com urgência.

Eu confesso que quando comecei a fazer a pesquisa para preparar esse texto não tinha noção que existiam tantos tipos da mesma doença. E podemos concluir que mesmo que pareça uma pequena gripe ou que a dengue clássica não cause tantos óbitos, devemos sempre procurar um médico já nos primeiro sintomas, pois podemos estar desenvolvendo uma forma mais séria da doença como vimos anteriormente.
A dengue não é transmissível homem-homem, é necessário que a pessoa seja picada pelo hospedeiro que como já foi dito anteriormente é um mosquito. Então a melhor forma evitar uma epidemia é evitar que o mosquito se prolifere.

Eduardo M. Franco

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Fumo afeta proteína de forma similar à fibrose cística, diz estudo

Estudo indica que fumantes crônicos sofrem males semelhantes à doença.
Pesquisa foi publicada na revista científica 'PNAS'.

Programa ajuda fumantes a largarem o vício (Foto: Globonews)Fumo pode alterar proteínas, sugere estudo
de universidade francesa (Foto: Globonews)

Um estudo realizado por diversas instituições francesas de pesquisa sugere que sintomas de insuficiência pulmonar que atingem fumantes podem ocorrer devido a alterações no funcionamento de duas proteínas que também estão ligadas à fibrose cística.

O estudo foi publicado nesta segunda-feira (18) na revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences" (PNAS, na sigla em inglês), da Academia Americana de Ciências.

Muitos fumantes sofrem de Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (conhecida por DPOC), problema caracterizado pelo comprometimento e destruição dos alvéolos, que tem como sintomas a tosse persistente, crises de bronquite e falta de ar.

A DPOC causa condições parecidas aos efeitos da fibrose cística nos pulmões. A fibrose cística, que é hereditária, faz com que o indivíduo possua pulmões estruturalmente normais na infância, mas que vão sendo atingidos, com o tempo, por sucessivas inflamações e infecções
A fibrose cística gera defeitos no funcionamento de uma proteína chamada CFTR, encontrada nos pulmões e vias aéreas, segundo os cientistas. A doença, que tem origem genética, leva à insuficiência respiratória crônica e à hipertensão pulmonar, entre outros problemas, de acordo com dados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Os pesquisadores da Universitdade de Reims Champagne-Ardenne, um dos grupos responsáveis pelo estudo francês, exploraram os mecanismos pelos quais a fumaça do cigarro alteraria o funcionamento da proteína CFTR em ratos. Eles descobriram que outra proteína, encontrada em células epiteliais das vias aéreas, se liga à nicotina. Esta proteína provavelmente cumpre o papel de regular o funcionamento da CFTR, segundo o estudo.

Ratos expostos à fumaça de cigarro tiveram redução nos níveis da proteína que regula a CFTR, o que levou à diminuição no transporte de muco pelas vias aéreas. Em testes de laboratório, a presença reduzida da proteína reguladora teve efeito semelhante ao encontrado em células de pessoas expostas à nicotina de forma prolongada.

De acordo com os cientistas, alterações nas proteínas podem levar a problemas crônicos nas vias aéreas de fumantes, de maneira semelhante ao que ocorre com quem sofre de fibrose cística.