terça-feira, 30 de outubro de 2012

Estudo aponta semelhanças entre o cérebro de tubarões e o humano


Conhecimento pode gerar novos métodos para repelir o animal.
Pesquisa foi feita na Austrália, onde ataques de tubarões são um problema

Um estudo australiano mostrou que o cérebro dos tubarões apresenta semelhanças com o dos seres humanos. Com este conhecimento, os cientistas acreditam que seja possível conceber novos métodos para repeli-los e, assim, proteger os banhistas.

Tubarão branco na costa da Austrália (Foto: Reinhard Dirscherl / Bilderberg / AFP / Arquivo)
Tubarão branco na costa da Austrália (Foto: Reinhard Dirscherl / Bilderberg / AFP / Arquivo)

Os tubarões brancos, que podem chegar a medir seis metros, são responsáveis pela maioria dos ataques mortais na Austrália. Cinco pessoas morreram em ataques de tubarões na Costa Oeste australiana nos últimos 12 meses.


Atualmente, os repelentes mais utilizados são ondas eletromagnéticas que se dirigem aos captores sensoriais que existem no focinho do tubarão. De um modo geral, a técnica é eficaz, mas não funciona em todas as situações.
De acordo com a equipe de Kara Yopak, pesquisadora da Universidade da Austrália Ocidental, o cérebro dos tubarões é mais complexo do que se pensava.
A semelhança com o cérebro humano indica também que o peixe tem boa percepção visual, e que esse tipo de estratégia deveria ser incluído na proteção aos banhistas.
"Os grandes tubarões brancos possuem um cérebro que, em grande parte, está associado à percepção visual, o que significa que eles seriam muito mais suscetíveis aos meios repelentes visuais que outras espécies", explicou Yopak.
Os resultados do estudo foram publicados em uma edição especial da revista científica “Brain, Behaviour and Evolution”.

Sapo considerado extinto na natureza vai ser reintroduzido na Tanzânia


Nectophrynoides asperginis' só existe em cativeiro desde 2009, diz IUCN.
Animais criados nos EUA serão libertados nesta semana no país.

Centenas de sapos da Tanzânia, de uma espécie considerada extinta na natureza (Nectophrynoides asperginis), vão ser liberados nesta semana em seu habitat natural no país africano, em uma ação integrada entre o governo tanzaniano e dois zoológicos americanos, segundo o jornal "Washington Post". 
A espécie foi encontrada em 1996 nos arredores de cachoeiras na região de Kihansi, em uma pequena área de cerca de 0,02 km² (cinco acres, de acordo com a publicação).
A construção de uma barragem de hidrelétrica na região diminuiu ainda mais o habitat dos anfíbios e reduziu sua presença, segundo o jornal. O animal foi visto pela última vez na natureza em 2004, e é considerado extinto desde 2009 pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Sapo natural da Tanzânia vai ser reintroduzido ao seu habitat natural (Foto: Divulgação/Julie Larsen Maher/WCS)
Sapo natural da Tanzânia vai ser reintroduzido ao seu habitat (Foto: Divulgação/Julie Larsen Maher/WCS)

Segundo o jornal, o plano dos órgãos de conservação da vida selvagem dos zoológicos do Bronx e de Toledo, ambos nos Estados Unidos, é contar com ajuda do governo da Tanzânia para liberar os animais reproduzidos em cativeiro em Kihansi.
Segundo o "Washington Post", o projeto de conservação dos zoos começou há cerca de 12 anos, reunindo espécimes do sapo que ainda restavam na região. Além da destruição do habitat, pesquisadores atribuem a extinção do anfíbio à proliferação de um fungo, de acordo com o jornal.

ONU quer limitar exploração do mar para proteger pesca em países pobres


Práticas como poluição e sobrepesca ameaçam produção de alimentos. Até metade da carne consumida na África Ocidental vem da pesca.


O relator da ONU sobre o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter, lançou nesta terça-feira (30) um apelo para combater a superexploração dos oceanos. O objetivo é evitar que a segurança alimentar de muitos países dependentes da pesca seja colocada seriamente em risco.

"Sem uma ação rápida para proteger os mares de práticas insustentáveis, os pescadores já não poderão desempenhar o seu papel fundamental na garantia do direito à alimentação para milhões de pessoas", alertou Olivier de Schutter em um relatório divulgado nesta terça-feira.
Este relatório aponta para a responsabilidade das frotas industriais na superexploração dos oceanos e solicita o apoio aos pescadores artesanais, com o objetivo de combater os excessos e garantir o acesso aos alimentos para as populações locais.
"Os navios industriais podem parecer uma opção econômica, mas apenas porque as frotas recebem grandes subsídios enquanto externalizam os custos da sobrepesca e da degradação dos recursos", disse o especialista.
De acordo com o relatório, o peixe representa 15% do consumo de carne em todo o mundo. Em países de baixa renda, esse percentual é ainda maior (20%), chegando a 23% na Ásia e 50% na África Ocidental.
Países da África Ocidental, como a Mauritânia, dependem da pesca para a alimentação (Foto: Nicolas Thibaut / Photononstop / AFP / Arquivo)
Países da África Ocidental, como a Mauritânia, dependem da pesca para a alimentação (Foto: Nicolas Thibaut / Photononstop / AFP / Arquivo)
Em pelo menos 30 países, um terço da proteína animal vem da pesca.
Além disso, a pesca é o meio de vida de 12 milhões de pequenos pescadores, especialmente nos países em desenvolvimento.
No entanto, os recursos da pesca enfrentam ameaças múltiplas -- sobrepesca, arrastões que prejudicam o fundo do mar, pesca ilegal, acidificação e poluição de todos os tipos.
A capacidade da frota mundial, pelo menos duas vezes maior do que deveria ser para permitir o repovoamento, explica em parte esta situação.
Globalização
Além da superexploração dos recursos, a globalização do comércio no setor da pesca fortalece as ameaças à segurança alimentar em alguns países.
Hoje, cerca de 40% da pesca mundial é vendida internacionalmente. Como comparação, apenas 5% do arroz e 20% do trigo são exportados.
Mas a demanda internacional poderia privar os locais desses recursos alimentares, sem que eles realmente se beneficiem desse comércio, preocupa-se o relator.
União Europeia, Japão, Estados Unidos, Rússia, mas também China e Coréia do Sul têm frotas comerciais que operam em águas distantes de seu território. Diante desses fatos perturbadores, Olivier de Schutter propõe diversos caminhos.
Ele recomenda a revisão de licenças de pesca para barcos grandes fora de sua zona econômica e reforçar o controle. Outras sugestões são criar áreas exclusivas para os pescadores artesanais, envolver as comunidades locais nas políticas de pesca e apoiar a criação de cooperativas de pescadores.
O relatório registra os esforços em algumas frentes, como a redução de subsídios para navios-fábrica e a criação de áreas marinhas protegidas. Mas ele também aponta para as dificuldades em parar a pesca ilegal, devido à má governança de certos estados costeiros e da falta de envolvimento dos países que recebem a pesca.
"Até agora, o decréscimo na oferta de produtos do mar per capita atingiu apenas a África subsaariana, mas pode salvar os países e territórios do Pacífico", avisa.

domingo, 28 de outubro de 2012

DNA de verme levanta dúvida sobre classificação de animais


Animal marinho conhecido como 'verme-pênis' foi analisado na Noruega.
Nomenclatura biológica por formação da boca e do ânus poderia mudar

A análise de um verme marinho do filoPriapulida, conhecido como "verme-pênis" levanta dúvidas sobre a nomenclatura de animais do grupo dos protostômios, que têm simetria bilateral e formam a boca antes do ânus. A pesquisa foi publicada na revista "Current Biology".
Dados genéticos e de desenvolvimento desse bicho, o Priapus caudatus, sugerem que a atual definição é incorreta. Por isso a classificação poderia mudar e mexer em um dogma que já dura mais de um século, segundo informa o site da revista "Nature".
De acordo com o biólogo especializado em evolução Andreas Hejnol, que liderou o estudo na Universidade de Bergen, na Noruega, é preciso repensar como nossos ancestrais mais antigos se desenvolveram.
Verme pênis (Foto: Reprodução)
Verme-pênis' forma o ânus antes da boca, ao contrário do que pensavam os biólogos (Foto: Reprodução)
São pequenas diferenças na formação dos embriões que distinguem os seres vivos ou extintos na árvore de classificação científica – chamada taxonomia –, que agrupa todos eles em reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Essas mínimas distinções no desenvolvimento embrionário podem levar a enormes mudanças na vida adulta.
Um grande avanço na evolução dos seres vivos ocorreu quando as células começaram a separar o ânus da boca em diferentes aberturas – o que ainda não acontecia com anêmonas e medusas. Em 1908, os animais com boca e ânus em canais separados foram divididos em dois grupos: os protostômios (que formavam primeiro a boca) e os deuterostômios (que desenvolviam primeiro o ânus).
Atualmente, os protostômios incluem o filo Priapulida e outros invertebrados. Já os deuterostômios reúnem alguns invertebrados e vertebrados como os humanos. As atuais técnicas de sequenciamento de DNA, porém, têm permitido rever tudo isso e saber melhor como cada célula embrionária se divide.
Na análise do genoma do verme-pênis, por exemplo, os cientistas viram que ele se desenvolve como um deuterostômio. Esse animal é considerado um "fóssil" vivo, pois é quase idêntico a seus antepassados que cobriam o fundo dos oceanos no período geológico Cambriano, entre 542 milhões e 488 milhões de anos atrás.
Outras informações genéticas, porém, colocam o filo Priapulida intimamente ligado a seus parentes protostômios. Agora, os biólogos tentam chegar a um consenso sobre o que usar como base da classificação – a formação da boca e do ânus ou outras características.

Fonte:g1.globo.com




sábado, 27 de outubro de 2012

Interessante: Carregador solar portátil

Aparelho que recarrega celulares utilizando energia 

solar já está disponível para venda



Além de sustentável, é prático! O Window Cling Solar Charger é um carregador solar para aparelhos de pequeno porte, como celulares. Ele pode ser usado em qualquer lugar com sol e é pequeno o suficiente para ser transportado em viagens.








¨Esse blog não tem fins comerciais, essa notícia é apenas para mostrar novas tecnologias que o mercado oferece na visando a sustentabilidade¨ Eduardo M. Franco

As drogas também impactam a natureza

A coordenadora Mônica Rocha, e o estudante Leonardo Moraes, seguidos pelas demais integrantes da equipe que realizou a pesquisa. Foto: Gabriela Machado

As consequências do consumo de drogas ilícitas e remédios comuns não para nos indivíduos. Pesquisas estão mostrando os danos ambientais causados pela produção e descarte das substâncias químicas por trás desses compostos. Nesse ciclo, a natureza funciona não só como fonte das matérias-primas de elaboração, mas como sumidouro para as substâncias tóxicas já transformadas.

Esse ano, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia teve o tema “Sustentabilidade, Economia Verde e Erradicação da Pobreza”. Inspirados por ele e pelo desafio de pesquisar um assunto pouco conhecido, estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) escolheram se dedicar a entender o efeito ambiental das drogas.

“Esse projeto nos permitiu expandir a visão até um plano maior. Estávamos com uma visão de impacto apenas no indivíduo, no corpo humano. Aprendemos que a prevenção do uso de drogas pode se tornar mais do que uma ferramenta de higiene e saúde mas também de educação para o meio ambiente”,  explica Leonardo Moraes, estudante de Serviço Social e integrante da equipe.

A equipe é formada por integrantes do grupo de extensão do Programa de Educação Tutorial sobre Uso Indevido de Drogas, do Instituto de Ciências Biomédicas. São 18 alunos de diversas áreas de graduação, inclusive 12 bolsistas das regiões do Complexo da Maré, Penha e Olaria, áreas contempladas pelas oficinas do programa.

A professora e neurofarmacologista Mônica Rocha criou o grupo, e coordenou a pesquisa para a apresentação durante o evento - que no pilotis do prédio da reitoria na UFRJ, ganhou o nome de “Água para todos, água para a vida”.

Imagem representa a redução de biodiversidade causada por desmatamento em florestas que darão lugar a plantações de folha de coca. Fonte: The Ecologist

Danos na produção e descarte
Entre as conclusões sobre os impactos da produção de drogas, foi apontado o uso de terra para a produção de tabaco, maconha e folha de coca, muitas vezes às custas de desmatamento e perda de biodiversidade. Além disso, é comum que o cultivo dessas plantas necessite do uso de agrotóxicos.

Impactos na atmosfera acontecem durante queimadas de plantações inteiras de maconha e folhas de coca, que ocorrem antes da polícia chegar nas regiões de plantio. A poluição também pode ser gerada durante o processo de secagem das folhas de tabaco, feito em estufas que requerem a queima de madeira, nem sempre proveniente de reflorestamento.

O problema do descarte inadequado engloba praticamente todas as drogas de origem química, com ênfase às bitucas de cigarro. São consumidos cerca de 140 milhões de cigarros  por ano no Brasil. O mal hábito de descartar bitucas no chão leva a contaminação pelos perigosos acetato de chumbo e nicotina, e outras cerca de 50 substâncias comprovadamente cancerígenas a rios e mares.

“Já existem provas de que os peixes e outros mamíferos engolem essas bitucas, e por fim, nós acabamos consumindo alimentos contaminados”, diz Mônica. O grupo apontou o dado encontrado pela Faculdade de Saúde Pública da USP de que duas bitucas são suficientes para contaminar um litro de água. A vida útil de um filtro de cigarro é de 2 a 5 anos no ambiente.

Iniciativas para amenizar a sujeira como os recipientes “inteligentes” Ecotuca e BotaBituca, para depósito de bitucas e cinzas, foram mostradas durante a feira. “Aqui no Brasil, há uma lei prestes a ser aprovada em Curitiba que irá multar em R$50,00 quem for pego descartando bitucas. Em São Paulo há uma solução mais tecnológica, uma máquina que divide as partes do cigarro para destiná-las corretamente à reciclagem, conta o estudante Leonardo.

Segundo Mônica, felizmente, a maioria dos resíduos gerados pelos consumidores de álcool - as latinhas de alumínio e garrafas de vidro - são amplamente reciclados. Porém, não deixam de afetar o ambiente após shows, especialmente na praia.

Já os medicamentos lícitos, prescritos como algo positivo para o bem-estar humano, quando descartados pelas pessoas no esgoto ou vaso sanitário podem afetar seriamente rios e peixes.

O ideal é que sejam levados a postos de saúde ou redes de farmácias com coletores adequados, como a Droga Raia e a Drogaria São Paulo.


Foto do interior de uma tilápia com bitucas de cigarro em seu organismo, para a campanha da Organização NoButts.org Crédito: Scott Harben

Rastros biotransformados no ambiente

Após terem sido consumidas, a maioria das substâncias são biotransformadas pelo corpo humano. Elas podem perder seu princípio ativo quando eliminadas ou serem tranformadas em outras substâncias ativas - são essas as encontradas em testes de dopping.

Segundo matéria publicada pela National Geographic em 2011, bioprodutos da cocaína, por exemplo, são encontrados em rios da Itália e Espanha, mesmo após suas águas terem passado por tratamento. De acordo com o estudo, não se podem descartar danos ao ser-humano causado por essas novas substâncias pouco pesquisadas.  

Em alguns casos, explica Mônica, o corpo não é capaz de fazer a transformação, eliminando medicamentos na composição original como é o caso da morfina, e do ansiolítico tarja-preta Valium ou Diazepan. Rastros de anticoncepcionais, anti-inflamatórios, antidepressivos e anti-convulsionantes podem ser encontrados em rios dos Estados Unidos.

Como se não bastasse o estrago, o descarte de ilícitas nas vias hídricas também acontece no estado original. “Há cerca de cinco anos, grupos de pesquisa vinham à UFRJ estudar os efeitos da cocaína no cérebro e eventualmente descartavam a substância no ralo”, conta Mônica. “Os pesquisadores começaram a se dar conta de que a nossa própria atividade poderia estar contaminando a Baía de Guanabara. Agora, mudamos a postura e guardamos os restantes em galões que serão retirados trimestralmente por caminhões de coleta de lixo hospitalar, e levados à incineração.”


Fonte: www.oeco.com.br                                                                                                                      




sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Concurso Público para Analista Ambiental do Ibama

A CESPE/UnB (Centro de seleção e promoção de eventos da Universidade de Brasilia) anunciou hoje (26/10/2012) o Edital para o concurso público para ANALISTA AMBIENTAL DO IBAMA.


Para mais informações acesse o site da CESPE e baixe o edital.


Clique aqui para acessar e fazer download do Edital 

A área de soja plantada em terras de desmatamentos na Amazônia aumentou 57% no último ano.


A área de soja plantada em terras de desmatamentos na Amazônia aumentou 57% no último ano. O plantio saltou de 11,69 mil hectares na safra de 2010/2011 para 18,41 mil hectares no ciclo 2011/2012. 
Os números foram apresentados nesta sexta-feira (26), durante a renovação da Moratória da Soja, iniciativa 
de empresas exportadoras e organizações da sociedade civil para boicotar a soja produzida em áreas de novos desmatamentos na Amazônia.




 A área de soja plantada em terras de desmatamentos na Amazônia aumentou 57% no último ano, segundo dados da renovação da Moratória da Soja, iniciativa de empresas e da sociedada para boicotar o grão produzido em áreas ilegais da floresta




Para o Greenpeace, apesar de ser alto e acender uma "luz amarela", o aumento da atual safra foi menor do que os 85% registrados no período anterior, que compara a safra de 2010/2011 com a de 2009/2010.
Assinada pela primeira vez em 2006, a moratória é repactuada ano a ano e foi renovada até 31 de janeiro de 2014. Segundo os dados divulgados, em Mato Grosso, a área cultivada subiu de 5,89 mil hectares para 12,28 hectares, o que significa um aumento de mais de 100%.
No Pará, no entanto, houve uma retração de 31% na área de soja, que passou de 4,14 mil hectares na safra de 2010/2011 para 2,86 mil hectares em 2011/2012.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/

Mais de 40 baleias encalham e morrem em ilha no Oceano Índico


Mais de 40 baleias-piloto-de-nadadeira-curta (Globicephala macrorhynchus) encalharam e morreram em uma praia nas Ilhas Andaman, na Baía de Bengala, no Oceano Índico.
O incidente foi presenciado por pescadores no domingo (21), mas o Departamento de Meio Ambiente e Florestas das Ilhas Andaman e Nicobar divulgou a foto abaixo na quinta-feira (25).
Os animais medem entre 4 e 6 metros de comprimento e pesam cerca de quatro toneladas.
Baleias encalhadas  (Foto: Departamento de Meio Ambiente das Ilhas Andaman e Nicobar/AFP)
Baleias encalhadas (Foto: Departamento de Meio Ambiente das Ilhas Andaman e Nicobar/AFP)As autoridades locais nunca haviam relatado um encalhe em massa como esse, que seria um fenômeno natural que ocorre quando as baleias ficam desorientadas e se tornam incapazes de voltar a nadar em águas profundas.

Usina de Fukushima ainda pode estar vazando radiação no mar, diz estudo


Tokyo Electric Power, que opera usina nuclear, não descarta possibilidade.
Peixes fisgados perto da cidade indicam presença de césio radioativo.


A empresa Tokyo Electric Power Co., que opera a usina nuclear japonesa de Fukushima, atingida por um terremoto e um tsuami em março do ano passado, anunciou nesta sexta-feira (26) que não pode descartar a possibilidade de que ainda possa haver vazamento de radiação no mar.
Um forte terremoto, seguido por um tsunami, provocou colapsos na usina, causando vazamento de radiação e a contaminação de alimentos e água, o que forçou uma retirada em massa dos moradores da região. Em dezembro, governo japonês declarou que o desastre estava sob controle.
A declaração da empresa veio após a publicação de um artigo na revista americana "Science" que afirma que altos níveis de radiação em peixes fisgados perto da cidade indicam que radiação continua vazando da usina nuclear Fukushima Daiichi, ao norte de Tóquio.
Jornalistas e funcionários da Tokyo Electric Power Co. (Tepco) usam roupas especiais durante visita, em maio, à usina Nuclear de Fukushima. (Foto: Tomohiro Ohsumi / Pool / Reuters)
Jornalistas e funcionários da empresa Tokyo Electric Power Co. usaram roupas especiais durante visita feita em maio à usina nuclear de Fukushima, ao norte de Tóquio, no Japão (Foto: Tomohiro Ohsumi/Reuters)
Quando a Tokyo Electric, conhecida como Tepco, foi questionada se confirmaria que a usina não está mais vazando radiação no mar, uma porta-voz disse: "A Tepco não pode dizer tal coisa, mas confirmamos que os níveis de radiação estão diminuindo tanto na água do mar quanto no leito marinho ao redor da usina".
O cientista sênior e autor do artigo Ken Buesseler, do Woods Hole Oceanographic Institution dos Estados Unidos, disse que a pouca mudança nos níveis de césio radioativo encontrados em peixes ao redor de Fukushima sugere um vazamento contínuo.
"O fato de que muitos peixes estão contaminados com césio 134 e 137 ainda hoje implica que esse material radiotivo ainda esteja sendo liberado para a cadeia alimentar", disse Buesseler.
A pesca próximo de Fukushima é proibida, exceto para teste de algumas espécies, como certos tipos de polvo e lulas, que são exportados apenas quando são considerados seguros

Fonte: g1.globo.com

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Site de planetas em tempo real mostra fases da Lua e do Sol

Pra quem não conhece o Solar System Scope (SSS) é um site criado por fãs de astronomia 

eslováquios que mostra em 3D e em tempo real o sistema solar. Alem de permitir a 

visualização em tempo real é possível ver as fases da lua. 










Através do site também é possível  obter informações de todos os planetas sobre sua atmosfera, superfície, estrutura geológica, etc.




Projeto Gaia vai fazer mapa 3D da Via Láctea



Objetivo é fazer censo das bilhares de estrelas graças à maior câmera digital já construída para uma missão espacial


Resultado da observação deve ficar pronto em 2021 - AP
Resultado da observação deve ficar pronto em 2021

O projeto Gaia da Agência Espacial Europeia fará um censo das bilhares de estrelas existentes na Via Láctea graças à maior câmera digital já construída para uma missão espacial - com 1 bilhão de pixels - um "olho gigante" que vai redefinir a nossa galáxia.

"Os instrumentos de Gaia são tão precisos que, se estivesse na Terra, seria capaz de medir o polegar de uma pessoa situada na superfície da Lua", informou a Agência Espacial Europeia (ESA).

Seu lançamento está previsto para o final de 2013 na Guiana Francesa, e a comunidade científica prevê que esta missão descubra centenas de milhares de novos corpos celestes, de planetas extra-solares a anãs marrons, e vai contribuir para pôr a toda prova a teoria geral da relatividade de Albert Einstein.

Gaia vai determinar com precisão a magnitude, posição, distância e deslocamento de cada objeto analisado, e para isso vai observar cada um dos astros mais de 70 vezes ao longo de um período de cinco anos.

Esta informação permitirá fazer um mapa tridimensional das estrelas da Via Láctea - o resultado final está previsto para 2021 -, o que vai ajudar a entender melhor sua composição, formação e evolução.

Este satélite estudará as estrelas desde uma órbita a 1,5 milhões de quilômetros, e espera-se que descubra a cada dia, uma média de 10 estrelas rodeadas pelo seu próprio sistemaplanetário, 10 supernovas em outras galáxias e um grande número de quasares alimentados por buracos negros supermassivos, entre outros.

Se estima que serão detectados cerca de 15 mil exoplanetas. Na atualidade já se observam ao redor de 800.

O satélite Gaia enviará dados diários e para receber seu sinal serão usadas as estações de acompanhamento de Cebreros (Espanha) e Nova Norcia (Austrália).

Ao longo dos cinco anos da missão, serão enviados o equivalente a quase 45 mil DVDs convencionais de dados.

Equipada com dois telescópios com longitude focal de 35 metros e um espectrômetro para calcular a velocidade radial das estrelas mais brilhantes, Gaia conta com a maior câmera digital já construída para tornar possível sua missão, equipada com 106 detectores CCD, uma versão avançada dos sensores das câmeras normais.

Cada sensor de Gaia é um pouco menor que um cartão de crédito e mais fino que o cabelo humano.

Hoje, na sede da ESA em Madri, os responsáveis da indústria espanhola e cientistas envolvidos neste projeto explicaram que o seu objetivo é aprofundar o conhecimento sobre a formação da Via Láctea e que o projeto vai a representar um marco nas ciências astronômicas.

Atualmente, Gaia está sendo submetida a testes e se prevê que no verão de 2013 possa estar na Guiana.

A missão vai custar 650 milhões de euros, "pouco mais de um euro por cada cidadão europeu", segundo seus responsáveis.

Fonte: www.estadão.com.br

Bactéria cem vezes mais fina que fio de cabelo conduz energia, diz estudo


Organismo mede um centímetro e vive no fundo dos oceanos.
Descoberta feita por cientistas foi descrita na revista 'Nature'.



Ilustração mostra como é a bactéria-cabo, organismo encontrado no fundo do mar que produz correntes elétricas (Foto: Mingdong Dong, Jie Song e Nils Risgaard-Petersen/Nature)
Ilustração mostra como é a bactéria-cabo, organismo
encontrado no fundo do mar que conduz correntes
elétricas (Foto: Mingdong Dong, Jie Song e
Nils Risgaard-Petersen/Nature)
Cientistas da Universidade Aarhus, na Dinamarca, publicaram nesta quarta-feira (24) estudo na revista “Nature” que descreve uma nova bactéria encontrada no fundo do mar que funciona como um transmissor natural de correntes elétricas.

O organismo Desulfobulbus, denominado bactéria-cabo, transmite essa corrente de elétrons de uma ponta a outra, tendo uma célula alimentadora em uma extremidade e uma célula de respiro do outro lado.
De acordo com a investigação, cada bactéria mede cerca de um centímetro de comprimento e é cem vezes mais fino do que um fio de cabelo.
Sua estrutura se parece muito com a de um cabo de eletricidade, do mesmo tipo que vemos nas ruas ou que ligam os eletrodomésticos às tomadas.
Esses organismos podem ser vistos apenas com a ajuda de microscópios e foram encontradas pela primeira vez há três anos.
Auxílio à indústria de eletrônicos
Os cientistas vão analisar os novos elementos para entender o funcionamento desses organismos, qual o papel deles na história da Terra e como esta evolução biológica pode ajudar na indústria mundial de eletrônicos.
Junto com uma série de parceiros de cooperação internacional, vários cientistas na Universidade de Aarhus já abordar as questões novas e excitantes que surgem. Desde o entendimento de bioeletrônica no nível molecular para o papel das bactérias cabo na história da Terra.

Fonte: g1.globo.com

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Veja 10 temas que podem cair sobre ciências da natureza no Enem

Para saber quais os temas que podem cair na prova de ciências da natureza (que inclui questões de biologia, química e física) aplicada no primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio 

(Enem), sábado (3 de novembro), o G1 ouviu representantes de cursinhos e elaborou uma lista com dez 



Pré-sal (Foto: G1)
1) Pré-sal

Entenda as características da camada pré-sal de petróleo descoberta pela Petrobras no litoral brasileiro, a localização do depósito de petróleo e a importância econômica da descoberta, uma vez que o país pode se tornar um exportador de petróleo.


Leia mais sobre o pré-sal







química (Foto: TV Globo/Reprodução)                                                                                                   2) Ligações químicas

A química está presente no simples ato de lavar os cabelos. Entenda por que o cabelo fica melhor quando usamos o condicionador.

vacina H1N1 (Foto: Reprodução/RBS TV)
  3) Imunização
É importante compreender como é o processo de imunização de um vírus como o H1N1, que provocou uma epidemia mundial da nova gripe em 2009.

                                                    

eletromagnetismo (Foto: TV Globo/Reprodução)4) Eletromagnetismo
Conceito que aparece nas questões de física, estuda as propriedades magnéticas das correntes elétricas e suas aplicações.


milho transgênico (Foto: TV Globo/Reprodução)5) Transgênicos
Organismos geneticamente modificados, são produzidos a partir da transferência de genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro.
                                                               Saiba mais sobre o tema

termodinâmica (Foto: G1)                                                                                                                                                                                                  6) Termodinâmica
É um tema que relaciona os conceitos clássicos de termologia, temperatura e calor, e as leis que governam os processos de conversão de energia.

lentes (Foto: TV Globo/Reprodução)7) Ótica
Entenda o funcionamento da visão humana, e das lentes convergentes e divergentes, que podem cair em perguntas sobre física e biologia na prova.


coração (Foto: TV Globo/Reprodução)8) Coração
Tema importante na área de saúde humana, é importante que o candidato compreenda como é o funcionamento do sistema circulatório do corpo humano.


teste de DNA (Foto: Divulgação/Imesc)9) Exame de DNA
O exame de DNA pode ser usado para definir paternidade e também para ajudar em investigação criminal. Saiba quais são os processos envolvidos.


corais (Foto: Albert Kok/Wikimedia Commons)10) Poluição do mar
O aumento da emissão de CO2 na atmosfera tem provocado alterações no ecossistema marinho. Entenda como isto acontece.
Veja as dicas dos professores para a prova

"As perguntas da prova de ciências da natureza são bastante contextualizadas e relacionadas a aspectos do cotidiano. Não houve um número fixo e constante, nos últimos anos de questões específicas de física, química ou biologia. Pelo contrário, tal como na prova de Ciências Humanas, na prova de Ciências da Natureza predomina a interdisciplinaridade. De qualquer maneira, é possível afirmar que as questões, que poderiam ser definidas como de Biologia, cobram bastante ecologia, genética e fisiologia animal e humana; já as que poderíamos dizer que são de física, estavam relacionadas à eletricidade e mecânica (cinemática e dinâmica) e as questões mais próximas aos conteúdos tradicionais de química, por assim dizer, estiveram relacionadas à físico-química e química ambiental."
> Cursinho Oficina do Estudante, Campinas, SP
"Há alguns anos, essa parte da prova vem se parecendo muito com os vestibulares das mais diversas instituições, pois vem apresentando questões tradicionais das disciplinas Física, Química e Biologia. Entretanto, ainda são muito frequentes questões que pedem a interpretação de gráficos, tabelas, esquemas e figuras. Uma característica comum a quase todas as provas de anos anteriores é a presença de questões que relacionam as etapas de produção de diversas formas de energia com seus impactos diretos ou indiretos nos mais variados ecossistemas. Termoquímica, eletroquímica, eletrodinâmica,  termologia e ecologia são tópicos muito indicados para uma revisão final. "
> Guilherme Schatzer, Armando Muller e Ricardo Meca, CPV Vestibulares
"Ecologia e meio ambiente
- ciclagem de substâncias e como a interferência humana pode afetá-los;
- origem e destino de poluentes
- processo de geração de energia e sua interferência no meio ambiente
Processos fisiológicos em seres vivos
- mecanismos de imunização (soros, vacinas, reação a doenças parasitárias)
- processos reprodutivos (fecundação, reprodução assexuada, formação de esporos)
- saúde humana (análise de hemogramas, por exemplo)
- hereditariedade (DNA como molécula da hereditariedade, genética básica, transmissão de características)
Biotecnologia
- tecnologia de DNA recombinante (transgênicos, por exemplo)
- clonagem
- exames de DNA em medicina forense
Evolução
- principais teorias evolutivas (darwinismo, lamarquismo e neo-darwinismo)
- ação de seleção
- como a variabilidade surge (mutação e recombinação genética)"
> Curso e Colégio pH

"O principal problema do Enem é a sua extensão. O aluno deverá treinar a exaustão a realização de provas em longos períodos para evitar o cansaço no dia da prova. Em relação aos conteúdos, o Enembusca sempre explorar habilidades e competências. Para que o aluno se prepare para um exame menos formal do que o dos vestibulares tradicionais, é fundamental ler jornais, revistas de divulgação científica, sites e blogs de ciência. Muita atenção aos enunciados e aos infográficos. Detalhe: muitas vezes as respostas já estão claramente lá!

Em ordem de importância enfoquem:
- Ecologia, principalmente problemas ambientais, lixo, relações ecológicas e ciclos biogeoquímicos.
- Programa de saúde. Revisem conceitos de saúde como a classificação de doenças (epidemias, endemias, pandemias), imunização (soro e vacina), principais parasitoses humanas.
- Genética. Os temas relacionados a engenharia genética como clonagem e transgenia estão sempre presentes.
- Evolução. Revisem as principais teorias evolutivas, mutações, bem como nas conquistas adaptativas de diversos grupos animais e vegetais (adaptações à seca, ao voo etc).
- Saúde e alimentação: Entenda os principais problemas relacionados aos maus hábitos de saúde (fumo, má alimentação, falta de atividade física) bem como suas principais consequências em nossos sistemas cardiovascular, respiratório, endócrino, excretor e nervoso."
> Rubens Oda, professor do Sistema Elite de Ensino do Rio de Janeiro

As provas
O Enem será realizado nos dias 3 e 4 de novembro. O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino médio.
Para a realização, das provas o candidato deverá usar somente caneta com tinta esferográfica preta e feita com material transparente.
As provas terão início às 13h (horário de Brasília). No dia 3 de novembro, os candidatos farão as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, até as 17h30. No dia 4 serão realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, que terminarão às 18h30. O candidato só pode entregar o gabarito e deixar a sala após duas horas de prova. Para levar o caderno de questões, é necessário esperar na sala até que faltem 30 minutos para o fim da prova.
O Inep recomenda que os candidatos cheguem ao local de prova ao meio-dia (horário de Brasília). É obrigatória a apresentação de documento de identificação original com foto para a realização das provas. Quem não tiver o documento deverá apresentar boletim de ocorrência emitido no máximo 90 dias antes da data da prova e se submeter a uma identificação especial e preenchimento de formulário próprio.

Fonte: g1.globo.com